segunda-feira, 12 de agosto de 2013

TUTELA: A HERANÇA MALDITA

Na matéria publicada pelo Jornal do Commércio e abaixo postada, constatamos através de pesquisa do IBGE, algo que já sabíamos: que a natureza humana é indolente e que os políticos sabem disso e tiram proveito da pobreza de espírito dos que precisam ser impulsionados com educação que não recebem.
Essa fatia da população, são os empregados que nada custam ao empregador, custa para nós que pagamos impostos escorchantes, porque o empregador é o político que institui "o bolsa isto e o bolsa aquilo" para sustentar o indivíduo que alegando pobreza fica na vadiagem e para pagar o que recebe no mês a mês, vota no pagador da "sua bolsa". Acomodado com essa pensão, o cidadão de quinta categoria, fica de papo pro ar esperando a próxima eleição, enquanto isso não trabalha, não estuda, não procura emprego e faz filhos pra aumentar o ganho.

Parece piada que estamos pagando tudo isso e, ainda mais, o desvio do erário em atos de corrupção que estarrece até os que não são brasileiros.

Pra eles está tudo muito bom, pra nós pagantes desse trem da alegria é que não está. Se calamos, consentimos e nos tornamos cúmplices de quem nos rouba.


"EMPREGO
Geração nem-nem cresce no Brasil e no Recife

Eles têm entre 16 e 24 anos. Nem estudam nem trabalham e dependem de assistencialismo para sobreviver

Publicado em 11/08/2013, às 05h00
Raissa Ebrahim

Na capital pernambucana, representavam, em junho, 26,6% da população entre 16 e 24 anos. São 145 mil jovens totalmente fora do mercado de trabalho. Há dez anos, esse percentual era de 25,2% (148 mil). A taxa no Recife para o período supera a média de 19,4% observada nas seis localidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Além do Recife, também são avaliadas Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. 

Alguns especialistas já falam da “geração nem-nem-nem”. Quando se avalia a fatia de jovens que nem trabalha, nem estuda e nem procura emprego, o percentual, segundo o IBGE, fecha em 22,2% no Recife e em 14,7% na média das seis localidades pesquisadas pela PME. Em 2003, esse número era de 18,6% e 14,5%, respectivamente. 

Num país em que os empresários reclamam que não conseguem preencher vagas por falta de mão de obra qualificada, a situação soa até como um paradoxo. O cenário em que sobra oferta de emprego é o mesmo em que sobra gente que não trabalha nem estuda e, portanto, tem poucas perspectivas de futuro. 

De cada 100 empresários brasileiros, 68 reclamam da escassez de talentos. O número é bem acima dos 35% registrados na média mundial da Pesquisa Anual Sobre Escassez de Talentos 2013 do ManpowerGroup, realizada com quase 40 mil empregadores de 42 países e territórios. O Brasil só fica atrás do Japão (85%). Nas Américas, de um modo geral, as vagas com maior dificuldade de preenchimento são as técnicas, que deveriam ter justamente o jovem como maior foco. 

O desemprego juvenil preocupa e coloca em xeque o futuro econômico do País. Numa população que passa por uma grande transformação demográfica, que tem cada vez mais idosos e mais jovens que demoram para entrar no mercado, especialistas enfatizam que é preciso romper esse ciclo."

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